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Dupla brasileira no ataque: conheça os jogadores do Espérance que podem atrapalhar os planos do Flamengo no Mundial

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Rodrigo Rodrigues (esq.) e Yan Sasse formam dupla brasileira no ataque do Espérance — Foto: Reprodução/Redes sociais

Na Tunísia, o Espérance conquistou, neste ano, o 35º título do campeonato nacional, dominando com sobras o futebol do país. Dois brasileiros foram essenciais para a conquista: Yan Sasse e Rodrigo Rodrigues. A dupla de ataque é a principal arma contra o Flamengo, nesta segunda, pelo primeiro jogo de ambos na Copa do Mundo de Clubes, disputado às 22h no Estádio Lincoln Financial Field, na Filadélfia.

Juntos, Rodrigo e Yan já balançaram as redes 20 vezes pelo Espérance, entre jogos da Ligue 1 (a primeira divisão local), da Champions League da África e das Taça e Supertaça da Tunísia. Com 15 tentos, Sasse é o vice-artilheiro da equipe, atrás apenas de Youcef Belaili, que marcou 19 vezes. Com cinco gols, Rodrigues entra no top 5 da equipe. Somando as estatísticas, a dupla brasileira é responsável por 20% de todas as vezes em que o clube da Tunísia furou os adversários na temporada.

Aos 28 anos, Rodrigo Rodrigues é o homem de referência do Espérance na área. Com 1,91m de altura, o centroavante está no clube africano desde a temporada de 2023/24 e já estreou com título e artilharia — 10 gols, empatado com o malinês Boubacar Traoré, pelo Monastirienne — da Liga nacional.

Nascido em Fortaleza, o brasileiro não esconde o desejo de voltar para casa. Em entrevista à Fifa, ele falou sobre uma negociação com um time do Brasil antes do torneio, mas que não rendeu frutos.

— O Espérance não queria me negociar, devido ao Mundial. Mas quero retornar, sabemos que é diferente jogar em casa, com a energia da torcida brasileira. Em um futuro próximo, jogar na Série A seria um prazer — afirmou ele.

Se o desejo do jogador se tornar realidade, ele fará sua estreia na primeira divisão. Ele jogou nas categorias de base de Palmeiras e Bahia e defendeu o clube nordestino no profissional, mas apenas na Copa do Brasil. Rodrigo teve ainda passagens curtas por Juazeirense-BA, Ferroviário-SP, ABC-RN, Atlético-GO e Paraná até tentar pela primeira vez a vida no exterior.

Do Brasil, foi para o português Vilafranquense e disputou a segunda divisão local. Ele voltou para o Brasil ao fim da temporada e passou dois anos no CSA, e em seguida uma temporada no Juventude. No Espérance, a partir de 2023, foi quando disputou pela primeira vez a elite nacional de um país, e se destacou nas duas temporadas pelo clube. No lado negativo, o jogador passou quatro meses afastado por lesões musculares na temporada 2024/25.

No clube africano, ele faz dupla com o camisa 10 Yan Sasse, que também chegou na temporada 2023/24. Mas ao contrário do companheiro, ele já estava habituado no país: em 2020, defendeu o Caykur Rizespor, mas sem o brilho que apresenta na atual equipe. No exterior, Sasse também já se aventurou no Wellington Phoenix, da Nova Zelândia, em 2023.

Revelação das categorias de base do Coritiba, Yan Sasse fez todo o caminho da base desde 2013, para ganhar a primeira chance no profissional em 2016. Em 2018, fez temporada de destaque pelo clube, com cinco gols em 31 partidas, e foi emprestado para o Vasco no ano seguinte. Depois do Coritiba, ele jogou também no América-MG, entre 2021 e 2022, mas deixou o clube mineiro após sofrer com uma série de lesões musculares.

Naquele ano, foram sete meses parado para tratar de um problema no púbis, período no qual o jogador chegou a considerar pendurar as chuteiras com apenas 25 anos. Mas uma proposta do time da Nova Zelândia mudou a trajetória da sua carreira, e o brasileiro chegou até a final da Champions Africana no ano passado, mas o título ficou com o egípcio Al Ahly, que também disputa o Mundial.

De todas as equipes que Yan Sasse enfrentou nos seis clubes que defendeu, o adversário mais comum é, justamente, o Flamengo. Nesta segunda-feira, o gaúcho estará diante do rubro-negro pela 13ª vez na carreira, mas o retrospecto não é positivo para o jogador. Em seis partidas ele passou os 90 minutos no banco, e nas sete restantes acumula seis derrotas e um empate. Ele não marcou e nem passou para gols em nenhum dos confrontos.

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Amazonas

Manaus vira epicentro do crime organizado na Amazônia, aponta relatório internacional

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Dragas destruídas no 2° dia da operação Boiúna contra o garimpo ilegal no sul do Amazonas — Foto: Divulgação/PF

A capital do Amazonas ocupa posição central nas rotas do narcotráfico e das economias ilícitas que se expandem pela floresta amazônica. É o que aponta o relatório “A Amazônia sob ataque – mapeando o crime na maior floresta tropical do mundo”, publicado pela organização jornalística Amazon Underworld no dia 21 de outubro.

Segundo o documento, Manaus se tornou um dos principais corredores por onde se escoa a cocaína produzida na América do Sul, com as drogas chegando no Amazonas pelo Rio Solimões e seguindo pelo Rio Amazonas rumo à distribuição nacional e internacional. A capital amazonense é considerada um elo logístico estratégico, conectando a produção amazônica a mercados da Europa, África e Ásia por meio de seus portos.

Ao g1, o Governo do Amazonas afirmou que as operações de combate ao crime organizado, tanto em Manaus quanto no interior, continuam fortalecidas, com monitoramento permanente, apoio tecnológico, capacitação de pessoal e ampliação das fronteiras de atuação. Leia a íntegra da nota no fim da reportagem.

O relatório destaca ainda que facções como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) disputam o controle das rotas fluviais, fronteiras e cadeias logísticas que movimentam toneladas de drogas e milhões de reais.

A ruptura do pacto de não agressão entre os dois grupos, em 2016, intensificou os confrontos e levou à fragmentação da Família do Norte (FDN), facção criada em Manaus.

Com a dissolução da FDN, parte dos seus membros se aliou ao CV, formando o CV-AM, enquanto outra parcela fundou o grupo “Os Crias”, com base em Tabatinga, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Após a morte do líder Brendo dos Santos, em 2023, o CV-AM consolidou seu domínio na região.

O controle do crime na Amazônia brasileira passou por uma transformação significativa nos últimos 15 anos
— diz um trecho do estudo

Além do tráfico de drogas, o relatório aponta que o garimpo ilegal também impulsiona o avanço das facções no Amazonas

A expansão das redes criminosas acelera a destruição ambiental e ameaça o papel da Amazônia como filtro de carbono global. Na conclusão, o estudo mostra que a região vive uma “era de violência exacerbada”, impulsionada pelo ouro e pela cocaína, e alerta para o risco de corrupção das forças estatais.

Com rios navegáveis, portos movimentados e fronteiras vulneráveis, Manaus se consolida como epicentro da criminalidade na Amazônia, refletindo os desafios enfrentados pelo Brasil no combate ao crime organizado transnacional.

Leia a nota do Governo do Amazonas na íntegra

 

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informa que, em todo o Estado do Amazonas, estão sendo implementadas de forma contínua medidas estratégicas para combater o crime organizado, o tráfico de drogas e demais ilícitos.

Neste ano, já foram apreendidas mais de 37 toneladas de entorpecentes em todo o Amazonas, resultado direto das operações integradas que demonstram a eficiência do trabalho conjunto no enfrentamento às organizações criminosas que tentam usar as vias fluviais para o transporte de drogas e outros ilícitos.

Atualmente, o Estado conta com três Bases Arpão, duas bases náuticas de apoio operacional, lanchas blindadas e lanchas de transporte de tropa, equipamentos que garantem maior presença, eficiência e segurança das forças policiais nas regiões estratégicas do Amazonas.

As ações contam com a atuação integrada da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Polícia Civil (PC-AM), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-AM), composta por agentes da Polícia Federal, que vêm intensificando o patrulhamento e as fiscalizações nas principais rotas fluviais do Estado.

Desde 2019, o Programa Amazonas Mais Seguro já contou com investimentos superiores a R$ 1,16 bilhão, voltados à modernização das forças de segurança, reforço do efetivo, aquisição de equipamentos, viaturas, embarcações e tecnologia de inteligência. Além disso, mais de 2,8 mil novos servidores foram convocados para compor as forças de segurança, fortalecendo a atuação das instituições e ampliando a presença do Estado em todas as regiões do Amazonas.

Em 2024, o Amazonas atingiu recorde histórico de apreensões de drogas, com 43,2 toneladas de entorpecentes retiradas de circulação em todo o Estado. No mesmo período, as apreensões de armas de fogo também cresceram, chegando a 1.593 unidades, representando um aumento de cerca de 11% em relação a 2023.

A SSP-AM reforça que as operações de combate ao crime organizado, tanto em Manaus quanto no interior, continuam fortalecidas, com monitoramento permanente, apoio tecnológico, capacitação de pessoal e ampliação das fronteiras de atuação, reafirmando o compromisso do Governo do Amazonas com a proteção da vida e a segurança da população.

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2025/10/28/manaus-vira-epicentro-do-crime-organizado-na-amazonia-aponta-relatorio-internacional.ghtml

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Casa Branca publica foto de Lula e Trump: ‘grande honra estar com o presidente do Brasil’

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A Casa Branca postou neste domingo (26), uma foto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimentando o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois líderes se encontraram durante a Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).

 

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acho que conseguiremos fechar bons negócios para ambos os países. Sempre tivemos um bom relacionamento — e acho que continuará assim”, disse o presidente, segundo publicação da Casa Branca em suas redes sociais.

 

Essa foi a primeira vez que os líderes se encontraram oficialmente para conversar sobre as tarifas impostas pelos EUA às exportações brasileiras. Antes disso, Trump e Lula chegaram a falar por telefone e se encontraram brevemente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro.

Em entrevista a jornalistas após a reunião, o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o encontro foi positivo, e reiterou que Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas durante o período de negociação.

“Trump declarou que dará instruções à sua equipe para começar um processo de negociação bilateral”, afirmou.

A expectativa do governo brasileiro era de um encontro entre as equipes ainda na noite deste domingo, no horário da Malásia, segundo o chanceler Mauro Vieira. Houve, entretanto, uma conversa por telefone entre ele e Jamieson Greer, e o encontro ficou para a manhã de segunda-feira (27).

 

“Nós esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, completou Vieira, reiterando que os representantes brasileiros devem pedir que as tarifas sejam suspensas durante o período de negociação.

 

Vieira também informou que os líderes estabeleceram a necessidade de uma visita recíproca.

“O presidente Trump quer ir ao Brasil e o presidente Lula aceitou também, disse que irá com prazer aos Estados Unidos no futuro”, disse o chanceler.

 

Falas sobre Bolsonaro

 

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, afirmou que os presidentes não abordaram diretamente a questão do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a reunião.

“O que o presidente Lula usou como exemplo é a injustiça da aplicação da Lei Magnitsky contra algumas autoridades do STF [Supremo Tribunal Federal] e o quão injusta é a aplicação dessa lei sobre esses ministros porque repeitou-se o devido processo legal e não há nenhuma perseguição política ou jurídica”, afirmou o secretário.

Durante entrevista a jornalistas mais cedo, feita antes da reunião, Trump disse que se sente mal pelo que Bolsonaro passou no Brasil.

“Eu sempre gostei dele. Eu me sinto muito mal sobre o que aconteceu com ele. Sempre achei que ele era um cara honesto, mas ele passou por muita coisa”, afirmou o republicano.

 

Interlocução com a Venezuela

 

Segundo Vieira, o presidente Lula também teria abordado a situação entre os EUA e a Venezuela, tendo se prontificado a ser um contato de comunicação entre a Venezuela e os Estados Unidos.

“O presidente Lula disse que a América do Sul é uma região de paz e se prontificou a ser interlocutor, como foi no passado, com a Venezuela, para se buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”, disse o chanceler.

“[Lula também disse] que o Brasil estará sempre disposto a atuar como elemento da paz e do entendimento, o que sempre foi a tradição do Brasil e continuará sendo”, completou.

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Lula se retrata após dizer que traficantes são ‘vítimas’ de usuários de drogas: ‘Fiz frase mal colocada’

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Lula dá entrevista a jornalistas durante viagem à Indonésia — Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se retratou nesta sexta-feira (24) por uma frase em que comparou traficantes a vítimas de usuários de drogas.

 

“Fiz uma frase mal colocada nesta quinta e quero dizer que meu posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado”, escreveu em uma rede social.

Durante a coletiva, o petista falava sobre o enfrentamento às drogas e disse que seria “mais fácil”, para Brasil e Estados Unidos, “combater viciados”.

Para reforçar seu posicionamento, Lulaafirmou: “Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”.

Lula fez o comentário ao ser questionado sobre falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que disse não ser necessária uma declaração de guerra para matar traficantes de drogas.

Ao se justificar nesta sexta, o presidente brasileiro minimizou o seus discurso e frisou: “mais do que palavras são as ações” que o governo dele vem realizando.

Nesse contexto citou iniciativas do Executivo no combate ao crime e a operação Carbono Oculto, que desarticulou um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

“Mais importante do que as palavras são as ações que o meu governo vem realizando, como é o caso da maior operação da história contra o crime organizado, o encaminhamento ao Congresso da PEC da Segurança Pública e os recordes na apreensão de drogas no país”, destacou na mensagem.

 

“Continuaremos firmes no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado”, prosseguiu.

🔎 O governo Trump tem travado uma ofensiva no mar do Caribe sob o argumento de mirar traficantes de drogas. Nesta semana, o presidente americano também admitiu ter autorizado operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) na Venezuela, de Nicolás Maduro.

Lula e Trump devem se encontrar neste domingo (26) em uma agenda paralela à cúpula do sudeste asiático. O presidente brasileiro dá a reunião como certa e afirmou que não há assunto proibido entre os dois mandatários.

Essa será a primeira vez que os dois se reúnem oficialmente desde o início da crise provocada pelo tarifaço de 50% aplicado pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Antes disso, Lula e Trump apenas se falaram por telefone e se encontraram rapidamente na Assembleia Geral das Nações Unidas, nos Estados Unidos, em setembro, quando Trump descreveu ter tido uma “química excelente” com Lula.

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